Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 39
Filtrar
1.
Interface (Botucatu, Online) ; 27: e230028, 2023.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1506452

RESUMO

Este estudo de abordagem qualitativa investigou como crianças com câncer compreendiam a doença e o tratamento. Quinze crianças com câncer, de 6 a 12 anos de idade, em tratamento quimioterápico ou finalizado há menos de cinco meses, foram entrevistadas sobre sua vivência em relação ao câncer e à quimioterapia. Para análise das entrevistas foi utilizado o método preconizado por Bardin. Identificou-se que as crianças conheciam seu diagnóstico e tinham percepção de sua gravidade. A quimioterapia foi associada à possibilidade de cura, mas crianças mais novas não compreendiam como um procedimento que gerava piora e mal-estar era a esperança de cura. Crianças mais velhas, com leucemia, relataram insegurança quanto à eficácia do tratamento. Ouvir as crianças fortaleceu a necessidade de envolvê-las nos procedimentos a fim de melhorar sua qualidade de vida.(AU)


This qualitative study investigated how children with cancer understand the illness and treatment. Fifteen children aged between six and 12 years who were undergoing chemotherapy or had completed the treatment less than five months before the study were interviewed about their experiences with the disease and chemotherapy. The interviews were analyzed using content analysis as proposed by Bardin. The findings showed that the children were aware of their diagnosis and the gravity of the disease. Chemotherapy was associated with the possibility of cure, but the younger children did not understand how a procedure that made them feel worse provided hope for cure. The older children with leukemia reported feeling insecure in relation to the efficacy of the procedure. The findings reinforce the need to involve children more in procedures with a view to improving quality of life.(AU)


Este estudio, de abordaje cualitativo, investigó cómo niños con cáncer comprendían la enfermedad y el tratamiento. Quince niños con cáncer, de seis a doce años de edad, en tratamiento quimioterápico o finalizado hacía menos de cinco meses, fueron entrevistados sobre su vivencia con relación al cáncer y a la quimioterapia. Para el análisis de las entrevistas se utilizó el método determinado por Bardin. Se identificó que los niños conocían su diagnóstico y tenían percepción de su gravedad. La quimioterapia fue asociada a la posibilidad de cura, pero los niños menores no entendían cómo un procedimiento que los dejaba peor y con malestar era la esperanza de cura. Los niños mayores, con leucemia, relataron inseguridad en relación con la eficacia del procedimiento. Escuchar a los niños fortaleció la necesidad de envolverlos en los procedimientos, teniendo como finalidad mejorar su calidad de vida.(AU)

2.
Artigo em Inglês | LILACS, Index Psicologia - Periódicos | ID: biblio-1406170

RESUMO

Abstract Research regarding the association between child temperament and maternal symptoms of depression remains inconclusive. This study aimed to compare the temperament of babies during their first year of life in relation to their mother's depression symptoms in pregnancy and/or postpartum. The study also identified risk factors for negative affectivity, extraversion, and effortful control. Fifty-four mother-infant dyads participated in the study, divided according to maternal depression symptoms into four groups: symptoms during pregnancy, postpartum, at both times, and without symptoms. The Edinburgh Postpartum Depression Scale and Infant Behavior Questionnaire were used. Children of mothers with depression symptoms had higher negative affectivity scores, activity levels, and lower effortful control scores. The prediction analysis revealed that negative affectivity and effortful control were explained by maternal postpartum depression symptoms, indicating that caring for the mother in her adaptation to motherhood can prevent impairment to infant temperament.


Resumo As pesquisas ainda são inconclusivas quanto à associação entre temperamento da criança e sintomas depressivos maternos. Este estudo teve por objetivo comparar o temperamento de bebês durante o primeiro ano de vida, diferenciando-os quanto à presença de sintomas depressivos maternos na gestação e/ou pós-parto e identificar fatores de risco para afeto negativo, extroversão e controle com esforço. Participaram 54 díades mãe-bebê, divididas quanto aos sintomas depressivos maternos em quatro grupos: sintomas na gestação, no pós-parto, nos dois momentos e sem sintomas depressivos. Utilizou-se a escala de Depressão Pós-Parto de Edimburgo e Infant Behavior Questionnaire. Filhos de mães com sintomas depressivos obtiveram maiores escores de afeto negativo, nível de atividade e menor escore de controle com esforço. Na análise de predição, o afeto negativo e controle com esforço foram explicados pelos sintomas depressivos maternos pós-parto, sinalizando que cuidar da mãe, em sua adaptação à maternidade, pode evitar prejuízos ao temperamento infantil.


Resumén Las investigaciónes no son concluyentes con respecto a la asociación entre temperamento infantil y síntomas depresivos maternos. Este estudio tuvo como objetivo comparar el temperamento de bebés durante el primer año de vida, diferenciándolos en cuanto a la presencia de síntomas depresivos maternos en el embarazo y/o el posparto y identificando factores de riesgo para afecto negativo, extroversión y control con esfuerzo. Participaron 54 díadas madre-bebé, divididas en cuatro grupos: síntomas depresivos maternos gestacionales, posparto, en los dos momentos y sin síntomas depresivos. Se utilizaron la Escala de Depresión Posparto de Edimburgo y el Cuestionario de Comportamiento Infantil. Hijos de madres con síntomas depresivos tenían puntajes más altos de afecto negativo, nivel de actividad y más bajos de control con esfuerzo. En el análisis de predicción, síntomas depresivos maternos posparto explicaron afecto negativo y control con esfuerzo, señalizando que cuidar de la adaptación de la madre a la maternidad, puede prevenir daños al temperamento infantil.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adulto , Comportamento Infantil , Desenvolvimento Infantil , Comportamento do Lactente , Depressão Pós-Parto , Extroversão Psicológica
3.
Estud. Psicol. (Campinas, Online) ; 38: e190121, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | Index Psicologia - Periódicos, LILACS | ID: biblio-1133863

RESUMO

The diagnosis of childhood cancer, the treatment itself and its sequelae can be considered as stressful events in the child's life, requiring the use of coping strategies. The aim of this study was to describe the coping behaviors used by children and adolescents with cancer undergoing chemotherapy treatment, separated by sex, age and type of cancer. A total of 15 children and adolescents, from 6 to 12 years old, of both sexes, answered the Hospitalization Coping Strategies instrument regarding coping behaviors. Participants referred to behaviors with greater chances of an adaptive outcome: watching TV, talking, and taking their medicines. There were differences in the coping behaviors regarding sex, age, and types of cancer. These differences highlight the need for personalized interventions that include specific characteristics to facilitate the child's adaptation to the treatment.


O diagnóstico de câncer infantil, o próprio tratamento e suas sequelas podem ser considerados eventos estressores na vida de uma criança, demandando o uso de estratégias de enfretamento ou coping. O objetivo do estudo foi descrever os comportamentos de coping utilizados por crianças e adolescentes com câncer frente ao tratamento quimioterápico, diferenciadas quanto ao sexo, a idade e ao tipo de câncer que enfrentam. Quinze crianças e adolescentes, de seis a doze anos de idade, de ambos os sexos, responderam o instrumento de Avaliação das Estratégias de Enfrentamento da Hospitalização sobre os comportamentos de enfrentamento. Os participantes referiram recorrer a comportamentos com maiores chances de um desfecho adaptativo: assistir televisão, conversar e tomar remédio. Com relação aos comportamentos de enfrentamento relatados, foram encontradas diferenças quanto ao sexo, idade e tipos de câncer enfrentado, que sinalizam a necessidade de intervenções personalizadas que contemplem características específicas para facilitar a adaptação da criança ao tratamento.


Assuntos
Adaptação Psicológica , Psicologia da Criança , Tratamento Farmacológico , Neoplasias
4.
Artigo em Inglês | Index Psicologia - Periódicos, LILACS | ID: biblio-1135446

RESUMO

Abstract Maternal depression can compromise child development, but little about its effects has been investigated since the pregnancy stage. This longitudinal study aimed to compare, in two moments, the development of children of mothers with depressive symptoms and to identify whether these symptoms and other sociodemographic variables were associated with development at 6 and 14 months. One hundred and thirty nine women answered a questionnaire referring to sociodemographic and birth data and the Beck Depression Inventory, in the third gestational trimester, 6 and 14 months after childbirth. At 6 and 14 months of age, children were assessed using the Denver Developmental Screening Test. There was a high percentage of babies at risk at 6 and 14 months. Depressive symptoms were associated with delays in the development of subareas, but not with overall development. It is believed that the relationship between maternal depression and developmental delay is mediated by other variables that indirectly interfere in the process and would need further investigation.


Resumo Depressão materna pode comprometer o desenvolvimento infantil, mas pouco se investigou seus efeitos desde a fase gestacional. Este estudo longitudinal visou comparar, em dois momentos, o desenvolvimento de filhos de mães com sintomas depressivos e identificar se esses sintomas e outras variáveis sociodemográficas se associaram com o desenvolvimento aos seis e 14 meses. 139 mulheres responderam questionário referente a dados sociodemográficos e de nascimento e Inventário de Depressão de Beck, no terceiro trimestre gestacional, seis e 14 meses pós-parto. Aos seis e 14 meses as crianças foram avaliadas pelo Teste de Triagem do Desenvolvimento de Denver. Observou-se alta porcentagem de bebês em risco aos seis e 14 meses. Sintomas depressivos se associaram com atrasos no desenvolvimento das subáreas, mas não com o desenvolvimento global. Acredita-se que a relação entre depressão materna e atraso no desenvolvimento é mediada por outras variáveis que interferem indiretamente no processo e precisariam maior investigação.


Resumen La depresión materna puede afectar al desarrollo infantil, sin embargo, son pocos los estudios sobre sus efectos desde la etapa del embarazo. Este estudio longitudinal tuvo como objetivo comparar, en dos momentos, el desarrollo de los hijos de madres con síntomas depresivos e identificar la posible asociación de estos síntomas y otras variables sociodemográficas con el desarrollo infantil a los seis y a los 14 meses de edad. Ciento treinta y nueve mujeres respondieron un cuestionario con datos sociodemográficos y de nacimiento y también el Inventario de Depresión de Beck, en el tercer trimestre de gestación, a los seis y a los 14 meses después del parto. A los seis y a los 14 meses de edad, se evaluó a los niños mediante la Prueba de Tamizaje del Desarrollo de Denver. Hubo un alto porcentaje de bebés en riesgo a los seis y a los 14 meses. Los síntomas depresivos no se asociaron a retrasos en el desarrollo total, sino en el desarrollo de subáreas. Se estima que la relación entre depresión materna y retraso en el desarrollo está mediada por otras variables que interfieren indirectamente en el proceso y que necesitan más estudios.


Assuntos
Humanos , Feminino , Terceiro Trimestre da Gravidez , Desenvolvimento Infantil , Saúde Mental , Risco , Inquéritos e Questionários , Depressão , Crescimento e Desenvolvimento , Insuficiência de Crescimento , Maternidades , Mães
5.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 24(12): 4699-4706, dez. 2019. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1055748

RESUMO

Resumo Este estudo objetivou comparar a avaliação da qualidade de vida de escolares nascidos prematuros a partir de dois instrumentos e comparou a avaliação da criança com a de seu cuidador. Participaram 57 crianças nascidas pré-termo, de ambos os sexos, entre cinco e oito anos completos. Os cuidadores responderam um instrumento baseado na funcionalidade (HUI3) enquanto um autoquestionário baseado na teoria do bem-estar (AUQEI) foi aplicada à criança e ao cuidador. Calculou-se a correlação entre avaliação do cuidador aos dois instrumentos, assim como da avaliação dos diferentes respondentes. De acordo com os resultados, 51,9% das crianças consideraram que sua qualidade de vida estava prejudicada, com alto nível de concordância com seus cuidadores. Por outro lado, a partir da escala HUI3, os cuidadores avaliaram leve prejuízo na qualidade de vida das crianças. Não houve associação estatisticamente significativa entre as respostas do cuidador às duas escalas. Discute-se a percepção de prejuízos na qualidade de vida de crianças nascidas prematuras, a concordância entre crianças e cuidadores quando se utilizou o mesmo instrumento e a falta de consenso entre as medidas elaboradas a partir de referenciais teóricos distintos.


Abstract This study compared assessments concerning the quality of life of prematurely born schoolchildren based on two instruments and compared the assessments of children with those of their caregivers. A total of 57 prematurely born children of both sexes aged between five and eight years of age participated in the study. The caregivers completed an instrument based on funcionality (HUI3) while an autoquestionnaire based on the theory of wellbeing (AUQEI) was applied to both children and caregivers. The correlation between the caregivers' assessments measured by two instruments, and the assessments between the different respondents was calculated. The results show that 51.9% of the children considered their quality of life to be impaired; a high level of agreement was found with the caregivers' assessments. According to the HUI3, caregivers considered that the quality of life of children was mildly impaired. No statistically significant association was found between the answers provided by the caregivers' to both scales. The perception that the quality of life of prematurely born children is discussed as well as the level of agreement found between children and caregivers when the same instrument was used and lack of consensus between the instruments based on different theoretical frameworks.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Pré-Escolar , Criança , Qualidade de Vida , Recém-Nascido Prematuro , Cuidadores , Autorrelato , Família , Estudos Prospectivos , Inquéritos Epidemiológicos , Idade Materna
6.
Cien Saude Colet ; 24(12): 4699-4706, 2019 Dec.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-31778519

RESUMO

This study compared assessments concerning the quality of life of prematurely born schoolchildren based on two instruments and compared the assessments of children with those of their caregivers. A total of 57 prematurely born children of both sexes aged between five and eight years of age participated in the study. The caregivers completed an instrument based on funcionality (HUI3) while an autoquestionnaire based on the theory of wellbeing (AUQEI) was applied to both children and caregivers. The correlation between the caregivers' assessments measured by two instruments, and the assessments between the different respondents was calculated. The results show that 51.9% of the children considered their quality of life to be impaired; a high level of agreement was found with the caregivers' assessments. According to the HUI3, caregivers considered that the quality of life of children was mildly impaired. No statistically significant association was found between the answers provided by the caregivers' to both scales. The perception that the quality of life of prematurely born children is discussed as well as the level of agreement found between children and caregivers when the same instrument was used and lack of consensus between the instruments based on different theoretical frameworks.


Este estudo objetivou comparar a avaliação da qualidade de vida de escolares nascidos prematuros a partir de dois instrumentos e comparou a avaliação da criança com a de seu cuidador. Participaram 57 crianças nascidas pré-termo, de ambos os sexos, entre cinco e oito anos completos. Os cuidadores responderam um instrumento baseado na funcionalidade (HUI3) enquanto um autoquestionário baseado na teoria do bem-estar (AUQEI) foi aplicada à criança e ao cuidador. Calculou-se a correlação entre avaliação do cuidador aos dois instrumentos, assim como da avaliação dos diferentes respondentes. De acordo com os resultados, 51,9% das crianças consideraram que sua qualidade de vida estava prejudicada, com alto nível de concordância com seus cuidadores. Por outro lado, a partir da escala HUI3, os cuidadores avaliaram leve prejuízo na qualidade de vida das crianças. Não houve associação estatisticamente significativa entre as respostas do cuidador às duas escalas. Discute-se a percepção de prejuízos na qualidade de vida de crianças nascidas prematuras, a concordância entre crianças e cuidadores quando se utilizou o mesmo instrumento e a falta de consenso entre as medidas elaboradas a partir de referenciais teóricos distintos.


Assuntos
Cuidadores , Recém-Nascido Prematuro , Qualidade de Vida , Autorrelato , Criança , Pré-Escolar , Família , Feminino , Inquéritos Epidemiológicos , Humanos , Recém-Nascido , Masculino , Idade Materna , Estudos Prospectivos
7.
Psicol Reflex Crit ; 32(1): 10, 2019 Apr 11.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-32026105

RESUMO

BACKGROUND: The literature has few studies on the quality of the mother-child interaction when mothers suffer from chronic anxiety and depression. This study aimed to compare characteristics of the interaction between 14-month-old children and their mothers who presented symptoms of chronic anxiety or depression with those of 14-month-old children and their mothers who did not present mental problems. METHOD: The sample consisted of 40 mother-infant dyads selected from a prospective cohort study. They were assessed using the State-Trait Anxiety Inventory and the Beck Depression Inventory, at three time points: during pregnancy and at 6 months and 14 months of the infant's life. Three groups were formed: 10 mothers with symptoms of chronic anxiety, 8 mothers with symptoms of chronic depression, and a control group of 22 mothers without mental health problems. The mothers responded to a socioeconomic questionnaire, and then a 7-min episode of the dyad interaction was recorded and assessed using categories indicated in a dyadic interaction assessment protocol. This consisted of six categories that evaluate the behavior of the caregiver and four categories that evaluate the child's behavior. RESULTS: A significantly higher percentage of mothers with chronic depressive symptoms had not completed high school and did not live with a partner. When comparing the interaction behaviors of the three groups, mothers with symptoms of chronic depression were significantly less sensitive, were more disengaged, and showed less positive affect than those in the control group. They also engaged in significantly fewer stimulations and displayed more negative affect compared with both the control group and mothers with chronic anxiety symptoms. Anxious mothers presented greater intrusiveness compared with mothers in the control group. Regarding the children, those with mothers showing symptoms of chronic depression interacted significantly less than those with mothers showing symptoms of chronic anxiety and the control group. CONCLUSIONS: The results indicate that mother-infant interaction is most severely compromised among mother-infant dyads comprised of mothers with chronic depressive symptoms, compared with dyads of mothers with chronic anxiety symptoms and dyads of control group mothers without mental health problems.

8.
Psicol. reflex. crit ; 32: 10, 2019. tab
Artigo em Inglês | LILACS, Index Psicologia - Periódicos | ID: biblio-1002880

RESUMO

Abstract Background: The literature has few studies on the quality of the mother-child interaction when mothers suffer from chronic anxiety and depression. This study aimed to compare characteristics of the interaction between 14-month-old children and their mothers who presented symptoms of chronic anxiety or depression with those of 14-month-old children and their mothers who did not present mental problems. Method: The sample consisted of 40 mother-infant dyads selected from a prospective cohort study. They were assessed using the State-Trait Anxiety Inventory and the Beck Depression Inventory, at three time points: during pregnancy and at 6 months and 14 months of the infant's life. Three groups were formed: 10 mothers with symptoms of chronic anxiety, 8 mothers with symptoms of chronic depression, and a control group of 22 mothers without mental health problems. The mothers responded to a socioeconomic questionnaire, and then a 7-min episode of the dyad interaction was recorded and assessed using categories indicated in a dyadic interaction assessment protocol. This consisted of six categories that evaluate the behavior of the caregiver and four categories that evaluate the child's behavior. Results: A significantly higher percentage of mothers with chronic depressive symptoms had not completed high school and did not live with a partner. When comparing the interaction behaviors of the three groups, mothers with symptoms of chronic depression were significantly less sensitive, were more disengaged, and showed less positive affect than those in the control group. They also engaged in significantly fewer stimulations and displayed more negative affect compared with both the control group and mothers with chronic anxiety symptoms. Anxious mothers presented greater intrusiveness compared with mothers in the control group. Regarding the children, those with mothers showing symptoms of chronic depression interacted significantly less than those with mothers showing symptoms of chronic anxiety and the control group. Conclusions: The results indicate that mother-infant interaction is most severely compromised among mother-infant dyads comprised of mothers with chronic depressive symptoms, compared with dyads of mothers with chronic anxiety symptoms and dyads of control group mothers without mental health problems.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Adulto , Ansiedade/psicologia , Desenvolvimento Infantil , Depressão/psicologia , Relações Mãe-Filho/psicologia , Saúde Mental , Mães/psicologia
9.
Trends Psychol ; 26(4): 2091-2104, out.-dez. 2018. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-986185

RESUMO

Resumo Este estudo teve por objetivo descrever e comparar a ansiedade de primigestas e multigestas, no terceiro trimestre gestacional, bem como identificar, dentre as variáveis sociodemográficas e de gestação, as que se associaram para alta ansiedade. Participaram 479 gestantes que responderam a um instrumento de ansiedade (IDATE) e um questionário sobre variáveis sociodemográficas e da gestação. Compararam-se os grupos estatisticamente e montou-se um modelo de regressão logística para avaliar o peso das associações (p<0,05). Os resultados indicaram que 36% das gestantes apresentaram sintomas de alta ansiedade no terceiro trimestre gestacional, com um predomínio das multigestas em relação às primigestas. Para as multigestas, a maior chance para alta ansiedade esteve associada à baixa renda e, para as primigestas, à ameaça de aborto no início da gestação. Tanto para primigestas como para multigestas, desejar o bebê apareceu como fator de proteção para alta ansiedade. A expressiva porcentagem de gestantes com sintomas de ansiedade justifica o oferecimento de serviços voltados à prevenção e promoção de saúde mental das gestantes, com atenção diferenciada às primigestas e multigestas.


Resumen Este estudio tuvo como objetivo describir y comparar la ansiedad en el primigestas y multigestas en tercer trimestre, y para identificar, entre las variables sociodemográficas y el embarazo, que se asocian a mayor ansiedad. Participaron en 479 mujeres embarazadas que respondieron a un instrumento de ansiedad (STAI) y un cuestionario sobre variables sociodemográficas y el embarazo. Los investigadores compararon los grupos estadísticamente y montaron un modelo de regresión logística para evaluar las asociaciones. Los resultados indicaron que el 36% de las mujeres embarazadas tenían síntomas altos de ansiedad en tercer trimestre, con un predominio de multigestas en relación con el primigestas. Para multigestas la mayor oportunidad para alta ansiedad se asoció con bajas ingresos y para el primigestas con un aborto involuntario en el embarazo temprano. Ambos primigestas y multigestas quieren el bebé apareció como un factor protector para alta ansiedad. Un porcentaje significativo de mujeres embarazadas con síntomas de ansiedad justifica los servicios dirigidos a la prevención y promoción de la salud mental de las mujeres embarazadas, con una especial atención a las primigestas y multigestas.


Abstract This study aimed to describe and compare anxiety on primigravidae and multiparous in the third quarter, as well as to identify, among sociodemographic variables and of pregnancy, which ones were associated with high anxiety. There were 479 pregnant women participants who responded to an anxiety instrument (STAI) and a questionnaire on sociodemographic variables and about pregnancy. The groups were statistically compared e a logistic regression model was composed to evaluate associations. The results indicated that 36% of pregnant women presented symptoms of high anxiety on third gestational trimester, with a predominance of the multiparous in relation to the primigravidae. For the multiparous, the highest chance for high anxiety was associated with low income and for the primigravidae to the threat of miscarriage in early pregnancy. For both primigravidae and multiparous, wanting the baby appeared as a protective factor for high anxiety. The expressive percentage of pregnant women with anxiety symptoms justifies the offering of prevention services and promotion of mental health for pregnant women, with a differentiated attention to primigravidae and multiparous.

10.
Cien Saude Colet ; 22(1): 191-200, 2017 Jan.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-28076542

RESUMO

Dental decay affects many children, especially those from the lower socioeconomic classes. In this cross-sectional study designed to investigate the role played by sociodemographic factors, parental attitudes, and monitoring points, which are an indicator of personal perception of what controls individual health, on the prevalence of tooth decay among 5-year-old pre-school children living in a midsized city in São Paulo, Brazil. The ceo-d index of 426 children was assessed; the parents reported sociodemographic characteristics and completed two questionnaires concerning monitoring points and parental attitudes. The results show that 52.35% of the children had decay; higher levels of severe decay were observed among lower E-F socioeconomic classes. Higher socioeconomic status and low externality appear to be protective factors. Low parental internality emerged as a risk factor for decay in primary teeth, possibly because the mother expects or delegates the action to others, delaying care. Parental perceptions of control over a child's health seem to impact preventive care and, consequently, the level of tooth decay among children.


Assuntos
Atitude Frente a Saúde , Cárie Dentária/epidemiologia , Poder Familiar/psicologia , Pais/psicologia , Brasil/epidemiologia , Pré-Escolar , Estudos Transversais , Feminino , Humanos , Controle Interno-Externo , Masculino , Prevalência , Fatores de Proteção , Fatores de Risco , Fatores Socioeconômicos , Inquéritos e Questionários
11.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 22(1): 191-200, jan. 2017. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-839902

RESUMO

Resumo A cárie dentária afeta grande parte das crianças, principalmente as de baixo nível socioeconômico. Neste estudo, de delineamento transversal, objetivou-se investigar o papel de fatores sociodemográficos, atitudes parentais e do Lócus de Controle, indicador da percepção pessoal sobre o que controla a saúde do sujeito, na prevalência de cárie em pré-escolares de cinco anos, moradores de cidade de médio porte paulista. Avaliou-se o índice ceo-d de 426 crianças; os pais informaram sobre as características sociodemográficas, responderam a dois questionários de Lócus de Controle e um de atitudes parentais. Os resultados mostraram que 52,35% dos pré-escolares apresentaram cárie, com a severa em níveis mais altos nos estratos mais baixos E-F. Nível socioeconômico mais alto e baixa externalidade mostraram-se como fatores de proteção. Baixa internalidade parental apareceu como um fator de risco para cárie nos dentes decíduos, possivelmente porque a mãe espera ou delega a ação a outros, retardando os cuidados. A percepção parental de controle sobre a saúde do filho parece favorecer cuidados preventivos e, consequentemente, o nível de cárie da criança.


Abstract Dental decay affects many children, especially those from the lower socioeconomic classes. In this cross-sectional study designed to investigate the role played by sociodemographic factors, parental attitudes, and locus of control, which are an indicator of personal perception of what controls individual health, on the prevalence of tooth decay among 5-year-old pre-school children living in a midsized city in São Paulo, Brazil. The ceo-d index of 426 children was assessed; the parents reported sociodemographic characteristics and completed two questionnaires concerning locus of control and parental attitudes. The results show that 52.35% of the children had decay; higher levels of severe decay were observed among lower E-F socioeconomic classes. Higher socioeconomic status and low externality appear to be protective factors. Low parental internality emerged as a risk factor for decay in primary teeth, possibly because the mother expects or delegates the action to others, delaying care. Parental perceptions of control over a child's health seem to impact preventive care and, consequently, the level of tooth decay among children.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pré-Escolar , Pais/psicologia , Atitude Frente a Saúde , Poder Familiar/psicologia , Cárie Dentária/epidemiologia , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Prevalência , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários , Fatores de Risco , Fatores de Proteção , Controle Interno-Externo
12.
Paidéia (Ribeirão Preto) ; 26(65): 325-332, Sept.-Dec. 2016. tab
Artigo em Inglês | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-68847

RESUMO

Abstract Given the significant increase in survival rates of prematurely born children, this study assessed their quality of life at school age and identified potential risk and protective factors. We included 57 children with premature birth aged 5 to 8 years. Participants completed a cognitive test, and their parents assessed their behavior and quality of life. Most children presented an average or high intellectual level. Despite the mildly compromised quality of life, we observed a high prevalence of behavioral problems in older children. Male participants and behavioral problems were identified as risk factors for lower quality of life; this finding indicates the need to implement systematic monitoring services to facilitate adaptation of premature born children when entering in the school.(AU)


Resumo Considerando-se o aumento significativo nos índices de sobrevida de crianças nascidas prematuras, objetivou-se avaliar sua qualidade de vida em idade escolar e identificar possíveis fatores de risco e proteção. 57 crianças de 5 a 8 anos, nascidas prematuras, responderam a um teste cognitivo e os pais avaliaram seu comportamento e qualidade de vida. A maioria das crianças apresentou nível intelectual médio ou superior. Apesar do leve prejuízo na qualidade de vida, observou-se alta prevalência de problemas de comportamento nas crianças maiores. Identificou-se sexo masculino e problemas comportamentais como fatores de risco para qualidade de vida, sinalizando para a necessidade de serviços de acompanhamento antes do ingresso da criança nascida prematura na escola, visando facilitar sua adaptação.(AU)


Resumen Ante el aumento significativo en las tasas de supervivencia de los recién nacidos prematuros, este estudio tuvo el objetivo de evaluar la calidad de vida de estos niños en edad escolar e identificar posibles factores de riesgo y protección. Cincuenta y siete niños de 5-8 años de edad, nacidos prematuros, contestaron una prueba cognitiva y los padres calificaron su comportamiento y calidad de vida. La mayoría de los niños presentó nivel intelectual promedio o superior. A pesar de pocos daños en la calidad de vida, fue encontrada alta prevalencia de problemas de conducta en los niños mayores. El sexo masculino y problemas conductuales se presentaron como factores de riesgo para la calidad de vida, lo que indica que son necesarios servicios de seguimiento para los niños nascidos prematuros antes que empiecen la escuela, para facilitar su adaptación.(AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pré-Escolar , Criança , Qualidade de Vida , Nascimento Prematuro , Fatores de Risco , Desenvolvimento Infantil
13.
Paidéia (Ribeiräo Preto) ; 26(65): 325-332, Sept.-Dec. 2016. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-794756

RESUMO

Given the significant increase in survival rates of prematurely born children, this study assessed their quality of life at school age and identified potential risk and protective factors. We included 57 children with premature birth aged 5 to 8 years. Participants completed a cognitive test, and their parents assessed their behavior and quality of life. Most children presented an average or high intellectual level. Despite the mildly compromised quality of life, we observed a high prevalence of behavioral problems in older children. Male participants and behavioral problems were identified as risk factors for lower quality of life; this finding indicates the need to implement systematic monitoring services to facilitate adaptation of premature born children when entering in the school.


Considerando-se o aumento significativo nos índices de sobrevida de crianças nascidas prematuras, objetivou-se avaliar sua qualidade de vida em idade escolar e identificar possíveis fatores de risco e proteção. 57 crianças de 5 a 8 anos, nascidas prematuras, responderam a um teste cognitivo e os pais avaliaram seu comportamento e qualidade de vida. A maioria das crianças apresentou nível intelectual médio ou superior. Apesar do leve prejuízo na qualidade de vida, observou-se alta prevalência de problemas de comportamento nas crianças maiores. Identificou-se sexo masculino e problemas comportamentais como fatores de risco para qualidade de vida, sinalizando para a necessidade de serviços de acompanhamento antes do ingresso da criança nascida prematura na escola, visando facilitar sua adaptação.


Ante el aumento significativo en las tasas de supervivencia de los recién nacidos prematuros, este estudio tuvo el objetivo de evaluar la calidad de vida de estos ninõs en edad escolar e identificar posibles factores de riesgo y protección. Cincuenta y siete ninõs de 5-8 años de edad, nacidos prematuros, contestaron una prueba cognitiva y los padres calificaron su comportamiento y calidad de vida. La mayoría de los niños presentó nivel intelectual promedio o superior. A pesar de pocos daños en la calidad de vida, fue encontrada alta prevalencia de problemas de conducta en los niños mayores. El sexo masculino y problemas conductuales se presentaron como factores de riesgo para la calidad de vida, lo que indica que son necesarios servicios de seguimiento para los niños nascidos prematuros antes que empiecen la escuela, para facilitar su adaptación.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pré-Escolar , Criança , Desenvolvimento Infantil , Nascimento Prematuro , Qualidade de Vida , Fatores de Risco
14.
Estud. psicol. (Campinas) ; 32(2): 319-330, Apr-Jun/2015. tab, graf
Artigo em Português | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-64503

RESUMO

O estudo objetivou verificar as estratégias de enfrentamento de crianças, com idade entre 7 e 12 anos, em situação pré-cirúrgica, e sua relação com variáveis sociodemográficas, presença de estresse na criança, no acompanhante e experiência prévia com cirurgia. Para tanto, 58 crianças internadas para realização de cirurgias eletivas responderam ao instrumento de avaliação das estratégias de enfrentamento da hospitalização e a um questionário de avaliação do estresse. O acompanhante respondeu a um levantamento sociodemográfico e ao inventário de sintomas de estresse de Lipp. As estratégias mais utilizadas foram distração e solução do problema e as menos utilizadas, afastamento social e oposição. Meninas e filhos de pais com estresse usaram significativamente mais estratégias de regulação da emoção. Observou-se maior uso de reestruturação cognitiva em crianças mais velhas e com experiência prévia em cirurgia. Os resultados sinalizam a necessidade de considerar as variáveis estudadas quando da elaboração de programas de preparação cirúrgica.(AU)


This study's aim was to verify coping strategies among children aged between 7 and 12 years old who will be experiencing surgery and the potential relationship of coping strategies with sociodemographic variables, stress in children and in companions, and the child's prior experience with surgery. A total of 58 children hospitalized and waiting for elective surgeries responded to the Assessment Instrument of Coping to Hospitalization and an instrument to assess stress. The companion received a sociodemographic questionnaire and the Lipp Stress Symptom Inventory. Problem-solving strategies and distraction were the most frequent strategies used, while social withdrawal and opposition were the least frequent. Girls and children of stressful parents used emotion regulation strategies with significantly more frequency. Likewise, greater cognitive restructuring was observed in older children and those with prior experience with surgeries. The results show the need to consider the studied variables when developing pre-operative preparation programs.(AU)


Assuntos
Humanos , Criança , Criança Hospitalizada , Acontecimentos que Mudam a Vida , Estresse Psicológico
15.
Estud. psicol. (Campinas) ; 32(2): 331-341, Apr-Jun/2015. tab
Artigo em Português | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-64515

RESUMO

A criança hospitalizada precisa lidar com estressores que geram ansiedade e sofrimento. Com o objetivo de descrever comportamentos de coping de crianças hospitalizadas e suas relações com idade, sexo e motivo da hospitalização, foram analisadas respostas ao Instrumento de Avaliação das Estratégias de Enfrentamento da Hospitalização de 148 crianças (6-12 anos, M = 9,5 anos), a partir de um banco de dados integrado. Os resultados foram analisados por estatística descritiva e inferencial. Tomar remédio, conversar, assistir televisão, rezar e brincar foram os comportamentos mais referidos. Houve correlação entre comportamentos de coping e diferenças decorrentes do motivo da hospitalização. Meninas cantam mais e referiram mais choro, tristeza e medo do que meninos. Não foram verificadas diferenças em relação à idade, mas o comportamento de chantagem diminuiu em função da maior idade. Sugere-se que variáveis como sexo, motivo da hospitalização e idade sejam consideradas em intervenções com foco no coping da hospitalização.(AU)


Child hospitalization needs to cope with the stressors that cause anxiety and suffering. Aiming at describing the coping behaviors of hospitalized children and their relationships to age, sex and the reason for hospitalization, 148 responses of children aged 6-12 were analyzed (M = 9.5 years old) to the Coping with Hospitalization Scale, from an integrated database. The results were analyzed by descriptive and inferential statistics. Taking some medicine, talking, watching television, praying and playing were the most referred to behaviors. There was a correlation between the coping behaviors and the differences caused by the hospitalization reason. Girls tend to sing more, and demonstrated more crying, sorrow and fear than boys. There were no differences as to age, but persuasion behavior decreases in older children. We suggest that sex, hospitalization reason and age have to be considered in interventions on coping with hospitalization.(AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Criança Hospitalizada , Hospitalização , Conflito Psicológico , Personalidade
16.
Estud. psicol. (Campinas) ; 32(2): 331-341, Apr-Jun/2015. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-745894

RESUMO

A criança hospitalizada precisa lidar com estressores que geram ansiedade e sofrimento. Com o objetivo de descrever comportamentos de coping de crianças hospitalizadas e suas relações com idade, sexo e motivo da hospitalização, foram analisadas respostas ao Instrumento de Avaliação das Estratégias de Enfrentamento da Hospitalização de 148 crianças (6-12 anos, M = 9,5 anos), a partir de um banco de dados integrado. Os resultados foram analisados por estatística descritiva e inferencial. Tomar remédio, conversar, assistir televisão, rezar e brincar foram os comportamentos mais referidos. Houve correlação entre comportamentos de coping e diferenças decorrentes do motivo da hospitalização. Meninas cantam mais e referiram mais choro, tristeza e medo do que meninos. Não foram verificadas diferenças em relação à idade, mas o comportamento de chantagem diminuiu em função da maior idade. Sugere-se que variáveis como sexo, motivo da hospitalização e idade sejam consideradas em intervenções com foco no coping da hospitalização.


Child hospitalization needs to cope with the stressors that cause anxiety and suffering. Aiming at describing the coping behaviors of hospitalized children and their relationships to age, sex and the reason for hospitalization, 148 responses of children aged 6-12 were analyzed (M = 9.5 years old) to the Coping with Hospitalization Scale, from an integrated database. The results were analyzed by descriptive and inferential statistics. Taking some medicine, talking, watching television, praying and playing were the most referred to behaviors. There was a correlation between the coping behaviors and the differences caused by the hospitalization reason. Girls tend to sing more, and demonstrated more crying, sorrow and fear than boys. There were no differences as to age, but persuasion behavior decreases in older children. We suggest that sex, hospitalization reason and age have to be considered in interventions on coping with hospitalization.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Criança Hospitalizada , Conflito Psicológico , Hospitalização , Personalidade
17.
Estud. psicol. (Campinas) ; 32(2): 319-330, Apr-Jun/2015. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-745906

RESUMO

O estudo objetivou verificar as estratégias de enfrentamento de crianças, com idade entre 7 e 12 anos, em situação pré-cirúrgica, e sua relação com variáveis sociodemográficas, presença de estresse na criança, no acompanhante e experiência prévia com cirurgia. Para tanto, 58 crianças internadas para realização de cirurgias eletivas responderam ao instrumento de avaliação das estratégias de enfrentamento da hospitalização e a um questionário de avaliação do estresse. O acompanhante respondeu a um levantamento sociodemográfico e ao inventário de sintomas de estresse de Lipp. As estratégias mais utilizadas foram distração e solução do problema e as menos utilizadas, afastamento social e oposição. Meninas e filhos de pais com estresse usaram significativamente mais estratégias de regulação da emoção. Observou-se maior uso de reestruturação cognitiva em crianças mais velhas e com experiência prévia em cirurgia. Os resultados sinalizam a necessidade de considerar as variáveis estudadas quando da elaboração de programas de preparação cirúrgica.


This study's aim was to verify coping strategies among children aged between 7 and 12 years old who will be experiencing surgery and the potential relationship of coping strategies with sociodemographic variables, stress in children and in companions, and the child's prior experience with surgery. A total of 58 children hospitalized and waiting for elective surgeries responded to the Assessment Instrument of Coping to Hospitalization and an instrument to assess stress. The companion received a sociodemographic questionnaire and the Lipp Stress Symptom Inventory. Problem-solving strategies and distraction were the most frequent strategies used, while social withdrawal and opposition were the least frequent. Girls and children of stressful parents used emotion regulation strategies with significantly more frequency. Likewise, greater cognitive restructuring was observed in older children and those with prior experience with surgeries. The results show the need to consider the studied variables when developing pre-operative preparation programs.


Assuntos
Humanos , Criança , Criança Hospitalizada , Acontecimentos que Mudam a Vida , Estresse Psicológico
18.
Paidéia (Ribeirão Preto) ; 24(59): 331-339, Sept-Dec/2014. tab
Artigo em Inglês | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-61755

RESUMO

Maternal mental health can affect the quality of the mother-child interaction and, consequently, the development of the child. This study aimed to evaluate the relationship between the mother-child interaction and the neuro-psychomotor development of children at one year of age, taking into consideration the maternal mental health. A total of 65 children, who were registered in Family Health Units, participated, along with their mothers, who responded to a screening interview for common mental disorders. Development was evaluated through a risk screening test. The interaction was assessed through the Dyadic Interaction Assessment Protocol. Developmental risk was presented by 43.1% of the children. Although 44.6% of the mothers presented scores indicative of psychological distress, maternal mental health was not associated with the interactive behaviors. Some maternal and child behaviors were associated with developmental delays, however, only cognitive stimulation was shown to be a predictor of delays. The data contribute to the comprehension of the role of the interaction in child development.(AU)


A saúde mental materna pode afetar a qualidade da interação mãe-criança e, consequentemente, o desenvolvimento infantil. Este estudo teve como objetivo avaliar a relação entre interação mãe-filho e o desenvolvimento neuropsicomotor de crianças com um ano de vida, levando em consideração a saúde mental materna. Participaram 65 crianças, usuárias de Unidades de Saúde da Família, e suas mães que responderam a uma entrevista de rastreio para transtorno mental comum. Avaliou-se o desenvolvimento por meio de um teste para rastreamento de risco. A interação foi avaliada pelo Protocolo de Avaliação de Interação Diádica. Apresentaram risco desenvolvimental 43,1% das crianças. Apesar de 44,6% das mães pontuarem para sofrimento psíquico, a saúde mental materna não se associou aos comportamentos interativos. Alguns comportamentos maternos e infantis associaram-se a atrasos desenvolvimentais, mas apenas a estimulação cognitiva mostrou-se preditora de atrasos. Os dados contribuem para compreensão do papel da interação no desenvolvimento infantil.(AU)


La salud mental materna puede afectar la calidad de la interacción madre-hijo y el desarrollo infantil. Este estudio evaluó la relación entre interacción madre-hijo y el desarrollo neuropsicomotor de niños con edad de un año, considerando la salud mental materna. Fueron evaluados 65 niños de un año, usuarios de Unidades de Salud de la Familia, mediante una prueba de detección del riesgo. Las madres fueron entrevistadas y respondieron a instrumento de rastreo psiquiátrico. Se evaluó la interacción mediante un protocolo de interacción diádica. 43,1% de los niños presentó riesgo de desarrollo. Aunque 44,6% de las madres presentó malestar psicológico, su salud mental no se asoció con los comportamientos presentados en la interacción. Sin embargo, comportamientos interactivos de la madre y del niño se asociaron con retraso en el desarrollo. La estimulación cognitiva fue la única variable predictiva de retrasos. Los datos contribuyen para la comprensión del papel de la interacción y el desarrollo infantil.(AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Desenvolvimento Infantil , Relações Mãe-Filho , Fatores de Risco , Saúde Mental
19.
Paidéia (Ribeiräo Preto) ; 24(59): 331-339, Sept-Dec/2014. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-730521

RESUMO

Maternal mental health can affect the quality of the mother-child interaction and, consequently, the development of the child. This study aimed to evaluate the relationship between the mother-child interaction and the neuro-psychomotor development of children at one year of age, taking into consideration the maternal mental health. A total of 65 children, who were registered in Family Health Units, participated, along with their mothers, who responded to a screening interview for common mental disorders. Development was evaluated through a risk screening test. The interaction was assessed through the Dyadic Interaction Assessment Protocol. Developmental risk was presented by 43.1% of the children. Although 44.6% of the mothers presented scores indicative of psychological distress, maternal mental health was not associated with the interactive behaviors. Some maternal and child behaviors were associated with developmental delays, however, only cognitive stimulation was shown to be a predictor of delays. The data contribute to the comprehension of the role of the interaction in child development...


A saúde mental materna pode afetar a qualidade da interação mãe-criança e, consequentemente, o desenvolvimento infantil. Este estudo teve como objetivo avaliar a relação entre interação mãe-filho e o desenvolvimento neuropsicomotor de crianças com um ano de vida, levando em consideração a saúde mental materna. Participaram 65 crianças, usuárias de Unidades de Saúde da Família, e suas mães que responderam a uma entrevista de rastreio para transtorno mental comum. Avaliou-se o desenvolvimento por meio de um teste para rastreamento de risco. A interação foi avaliada pelo Protocolo de Avaliação de Interação Diádica. Apresentaram risco desenvolvimental 43,1% das crianças. Apesar de 44,6% das mães pontuarem para sofrimento psíquico, a saúde mental materna não se associou aos comportamentos interativos. Alguns comportamentos maternos e infantis associaram-se a atrasos desenvolvimentais, mas apenas a estimulação cognitiva mostrou-se preditora de atrasos. Os dados contribuem para compreensão do papel da interação no desenvolvimento infantil...


La salud mental materna puede afectar la calidad de la interacción madre-hijo y el desarrollo infantil. Este estudio evaluó la relación entre interacción madre-hijo y el desarrollo neuropsicomotor de niños con edad de un año, considerando la salud mental materna. Fueron evaluados 65 niños de un año, usuarios de Unidades de Salud de la Familia, mediante una prueba de detección del riesgo. Las madres fueron entrevistadas y respondieron a instrumento de rastreo psiquiátrico. Se evaluó la interacción mediante un protocolo de interacción diádica. 43,1% de los niños presentó riesgo de desarrollo. Aunque 44,6% de las madres presentó malestar psicológico, su salud mental no se asoció con los comportamientos presentados en la interacción. Sin embargo, comportamientos interactivos de la madre y del niño se asociaron con retraso en el desarrollo. La estimulación cognitiva fue la única variable predictiva de retrasos. Los datos contribuyen para la comprensión del papel de la interacción y el desarrollo infantil...


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Desenvolvimento Infantil , Saúde Mental , Relações Mãe-Filho , Fatores de Risco
20.
Cien Saude Colet ; 19(1): 215-26, 2014 Jan.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-24473618

RESUMO

The scope of this article is to evaluate risk and protection factors for the development of 1-year-olds assisted at family health care units. It is a cross-sectional study involving 65 children of approximately 1 year of age and their mothers attended at two family health care units. The development was assessed using a developmental screening test (Denver II). The mothers filled out the SRQ-20 questionnaire to identify common mental disorder (CMD) indicators. After data collection, descriptive and inferential statistical analysis was performed. Global development was at risk in 43.1% of the children evaluated, and the most affected areas were language and fine motor development; 44.6% of mothers had results indicative of CMD when the child was 1 year of age. In bivariate analysis, reported depression, smoking, infections in pregnancy, CMD after birth and working outside the home were significantly associated with the children's development. After full statistical analysis, CMD was revealed as being a risk factor, and working away from home as being a protection factor. In order to increase the chances of success of programs targeted for children at health care units and avoiding the risk of impaired development, it is important to focus on two aspects: children's stimulation and maternal mental health.


Assuntos
Deficiências do Desenvolvimento/epidemiologia , Transtornos Mentais , Estudos Transversais , Demografia , Saúde da Família , Feminino , Humanos , Lactente , Recém-Nascido , Masculino , Saúde Materna , Saúde Mental , Fatores de Risco , Fatores Socioeconômicos
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...